Protocolo para situações adversas em eventos
- Natalia Graciano
- 28 de ago. de 2023
- 2 min de leitura

Olá! Estimo que esteja bem.
Quando pensamos no planejamento de um evento uma lista gigante de itens passa em nossas mentes, porém será que o protocolo para situações adversas está nas prioridades dessa lista?
Infelizmente não temos como impedir que situações adversas aconteçam, por mais que se tome todos os cuidados para minimizar os riscos, por isso, é fundamental que em todos os eventos a equipe receba um protocolo do que fazer em determinadas situações.
Assim como os bombeiros treinam determinadas situações e, quando elas ocorrem, estão preparados para lidar com a questão de forma eficiente, todos nós temos mais chances de agir de maneira adequada ao nos depararmos com certas situações, quando somos treinados antes.
Isso não significa que o profissional deve ser responsável por apagar um incêndio, por exemplo, mas se ele for previamente orientado de como pedir por socorro e sinalizar a gravidade dos fatos, provavelmente o estrago será bem menor.
Quando pensamos em situações adversas precisamos ampliar o nosso olhar para questões que vão além das óbvias, claro que sem deixar essas questões óbvias de lado. Precisamos ter um plano de ação, pensando em:
Emergências de saúde e integridade física - Se alguém passar mal ou se machucar, o que deve ser feito? Como acionar o socorro?
Danos patrimoniais - Se ocorrer um incêndio o que deve ser feito? O que deve ser feito caso ocorra qualquer tipo de dano patrimonial como, por exemplo, se cair um estande ou se alguém quebrar algo.
Crimes - Se o profissional presenciar ou for vítima de um crime, qual deve ser o procedimento? Nesse momento vale destacar que é importante pensar em todo tipo de crime, por exemplo, furto (quando não há violência ou grave ameaça), roubo (quando há violência ou grave ameaça), agressão, assédio, racismo, etc. Dar as devidas orientações às vítimas e comunicar às autoridades competentes rapidamente, faz toda diferença.
Essas e outras questões precisam ser pensadas e as devidas orientações devem fazer parte do protocolo, pois tomar decisões em momentos de alto nível de estresse e tensão é muito mais difícil do que seguir um protocolo preestabelecido.
Essa orientação influenciará toda a equipe, pois, por exemplo, os responsáveis pelas filmagens do evento saberão quais imagens devem ser preservadas e separadas para as autoridades competentes.
O protocolo para situações adversas deve ser enviado e explicado com antecedência para a equipe, além disso, é fundamental que tenha alguém responsável por tirar dúvidas e estar atento caso seja necessário reforçar alguns pontos.
Cada profissional pode ter o seu próprio protocolo e adaptá-lo de acordo com cada evento, visto que segurança é fundamental.
O objetivo principal é que todos os profissionais recebam as orientações necessárias para agir de forma mais eficiente e assertiva em situações adversas, porém ter um protocolo também contribui com a segurança jurídica do evento, visto que comprova que diversas precauções foram tomadas para minimizar esse tipo de situação.
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Até breve!
Natália Graciano
Advogada, mediadora e conciliadora de conflitos, turismóloga e especialista em marketing
Advogados, busquem sempre parceria com profissionais que possam ampliar ainda mais as suas possibilidades de atuação.
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